Projeto que controla 51% do Monero agora foca na Dogecoin
A Qubic, uma pool de mineração focada em inteligência artificial, está chamando atenção com suas recentes movimentações. O projeto, que já anunciou ter alcançado o controle de 51% da rede Monero (XMR), agora está olhando para a Dogecoin (DOGE), a maior memecoin do mundo. Recentemente, o preço da Dogecoin caiu cerca de 5% em 24 horas, e a Qubic está no centro das discussões.
O cofundador da IOTA, Sergey Ivancheglo, está à frente dessa iniciativa. Ele mencionou que a equipe está estudando a resiliência da blockchain da Dogecoin e que isso demanda tempo. Em um de seus posts, ele enfatizou: “Estamos testando algumas teorias e procurando novas formas de aumentar os lucros dos nossos mineradores.”
Isso gerou um certo alvoroço nas redes sociais. Um usuário perguntou se a Qubic estava atacando a Dogecoin, ao que a equipe respondeu que a intenção não é atacar ninguém, mas sim explorar novos conceitos. Essa abordagem foi uma tentativa de tranquilizar a comunidade, que ficou alarmada com as movimentações da Qubic. Vale lembrar que devido a essas incertezas, o valor do token XMR caiu aproximadamente 15% nas últimas semanas.
A comunidade Monero ficou em alerta, e a Qubic até aguardava algumas confirmações para afirmar que realmente tinha alcançado o controle significativo do hashrate da rede Monero. O objetivo, segundo Ivancheglo, é preparar a comunidade para possíveis ameaças no futuro.
A questão do “ataque de 51%” à Dogecoin está dentro de um contexto mais amplo. Ivancheglo propôs uma votação entre os integrantes da Qubic para decidir qual blockchain de prova de trabalho (PoW) deveria ser o alvo da pesquisa. A lista incluía Dogecoin, Kaspa e Zcash, e a Dogecoin saiu como a escolhida pela maioria.
### O que é um ataque de 51%?
O ataque de 51% acontece quando um único grupo ou indivíduo adquire poder suficiente para controlar mais da metade da produção de blocos em uma rede de Prova de Trabalho. Isso permite que esse agente manipule o registro de transações da blockchain, podendo reverter transações ou impedir novas inclusões, comprometendo assim a segurança do sistema. É uma situação bastante grave para qualquer rede de criptomoedas, que depende da descentralização para funcionar de maneira segura e confiável.
A conversa em torno da Qubic, Dogecoin e Monero traz à tona questões relevantes sobre segurança e resiliência nas redes de criptomoedas. Acompanhar esse tipo de atualização pode ser importante para quem se interessa pelo universo das criptos.